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Introdução

A infeção persistente por HPV é definida como HPV positivo em resultados consecutivos com ≥ 12 meses de intervalo. A persistência do HPV é uma condição necessária para o desenvolvimento de lesões pré-invasivas e cancro do colo uterino (CCU).

Frequência

O Vírus do Papiloma Humano (HPV) é a infeção sexualmente transmissível mais comum, existindo mais de 200 tipos de HPV. 

Causa

A infeção genital por HPV é uma doença transmitida por via sexual, através do contacto direto com a pele ou mucosa, e é frequentemente transitória. 

Sinais e sintomas

A infeção por HPV é geralmente assintomática. O HPV pode provocar lesões de baixo grau provocadas apenas detetadas pelo rastreio CCU. Lesões mais avançadas podem dar perda hemática vaginal irregular ou intensa.

Além disso, o HPV pode dar origem a verrugas ano-genitais, também designadas por condilomas. 

O que fazer

A orientação varia de acordo com o tipo de HPV. Caso seja HPV 16 ou 18 positivo, é recomendada a realização de colposcopia.

Caso sejam detectados outros subtipos de HPV, deverá ser realizado novo co-teste dentro de 12 meses. Se persistência do HPV, a colposcopia está indicada. 

Tratamento

Não há tratamento definitivo para a infeção persistente por HPV. 

O tratamento pode ser necessário perante lesões provocadas pelo HPV, com técnicas destrutivas (ex.: LASER) ou excisionais (ex.: conização). 

Evolução / Prognóstico

A maioria dos doentes, com sistema imune adequado, consegue eliminar esta infeção.

As infeções persistentes por НΡV manifestam-se por lesões pré-cancerígenas dentro de 5 a 7 anos. 

Prevenção / Recomendações

A prevenção de lesões associadas ao HPV pode ser primária ou secundária. 

A prevenção primária corresponde à vacinação contra o HPV (já incluída no Programa Nacional de Vacinação). Caso a mulher não tenha sido abrangida por este programa, a vacinação está recomendada, mesmo após tratamento de lesões cervicais.

A prevenção secundária corresponde à realização do rastreio do CCU, em mulheres com idades entre os 25 e 65 anos. 

Ainda que o HPV seja uma doença sexualmente transmissível, o uso de preservativo apenas confere proteção parcial.

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